Histórico

A área do Município de Ouro Verde pertenceu à Província de São Paulo, depois para a província do Paraná, sempre em constante disputa. Quando pertencia ao Paraná, era parte integrante do Município de Palmas. Com a Guerra do Contestado, passa a pertencer à Santa Catarina, fazendo parte do Município de Chapecó, que foi criado em 05 de agosto de 1917.

Em 30 de dezembro de 1953 é criado o Município de Xanxerê e Ouro Verde passa a ser parte integrante do mesmo. Em 21 de junho de 1958 o Território de Ouro Verde ganha um novo nome: Abelardo Luz, pois havia se desmembrado de Xanxerê.


Finalmente em 09 de janeiro de 1992 houve a emancipação do Município de Ouro Verde, através da Lei nº 8.529, publicada no Diário Oficial nº 14.358 de 09.01.1992. Sua instalação oficial ocorreu no dia 01 de janeiro de 1993.


O marco forte da colonização de Ouro Verde aconteceu na década de 40, com famílias de agricultores oriundas do Rio Grande do Sul e do Vale do Rio do Peixe.


A grande quantidade de pinheiros e erva-mate (duas riquezas naturais da região), deram o nome de Ouro Verde a esta terra que antes se chamava Anta Gorda, devido ao grande número de antas e outros animais, hoje extintos e/ou em extinção-existentes na região.


As madeireiras foram o sustentáculo econômico e o distrito viveu o apogeu econômico, social e político. Porém, o ciclo do pinheiro chegou ao seu fim, as serrarias transferiram-se para outras regiões e a população passou a investir na agricultura (trigo, milho, soja, cevada e outros produtos). No processo de colonização do Município, o modelo instaurado foi o extrativista.

A exploração sistemática desses recursos ou mesmo a substituição por culturas agrícolas foram associadas à idéia de “Progresso Desbravamento”, o que resultou no desmatamento desordenado de grandes áreas.